domingo, 31 de julho de 2011

Tralhariz (I)

Já foi há bastante tempo que fiz um passeio por Tralhariz. Foi em Fevereiro e as amendoeiras em flor captaram a maior parte da minha atenção. Esta fotografia editada ficou guardada, mas, parece-me que merece ser mostrada. Nela vemos parte do povoado. Do outro lado adivinha-se a encosta do Rio Tua.

sábado, 30 de julho de 2011

Nossa Senhora da Assunção (Vilarinho da Castanheira)

Andor de Nossa Senhora da Assunção, em Vilarinho da Castanheira, em Agosto de 2009.
Do lado direito é visível a parte superior da réplica do Pelourinho que ali foi colocado exactamente no dia da festa (02-08-2009).

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Livros - "Fogo e Lágrimas 2"

Numa das minhas visitas à Biblioteca Municipal de Carrazeda de Ansiães encontrei o livro Fogo e Lágrimas 2 - Poemas-, da autoria de Morais Fernandes. Não sendo um grande apreciador de poesia, gosto daquela que fala de coisas da terra, sejam elas vivências, locais, ou qualquer outro aspeto que possa ajudar na minha Descoberta.
Alguns dos poemas agradaram-me, outros, nem tanto. Há alguns com uma forte carga ideológica, política, até religiosa que o autor assume, mas que não compreendo, nem partilho. No entanto, não posso deixar de saborear e mostrar no blogue alguns poemas que me parecem muito bons.
Há dias, no lançamento de um livro de poemas, conversava eu com o autor da obra a ser lançada sobre o que é bom, ou menos bom, em literatura. Para mim, é bom aquilo que me desperta emoções, que me faz viajar, que me transporta para um mundo diferente daquele em que me encontro. Quando dou comigo a saborear as palavras como se de um prato refinado se tratasse, ou como a ouvir as notas de uma bela peça musical, então a escrita é boa. Como não gostamos todos do mesmo prato, nem das mesmas músicas, também não gostamos dos mesmos textos ou dos mesmos poemas.
Morais Fernandes nasceu em Linhares. Escreve a sua terra e as suas vivências (também num período muito conturbado). O título do livro, Fogo e Lágrimas, sugere algo forte, mesmo violento. Os poemas que pretendo partilhar, de vez em quando, são exceções.

Notas sobre o autor, transcritas do livro
Joaquim Morais Fernandes - Médico, nascido a 5 de Julho de 1917, no lugar e freguesia de Linhares, concelho de Carrazeda de Ansiães - Bragança.
Filho de Carlos Augusto Morais e Maria Augusta Fernandes.Autor de Fogo e Lágrimas e do presente - Fogo e Lágrimas 2.
Ex Delegado de Saúde. Fundador do centro de Saúde e do Ensino Secundário Liceal em Carrazeda de Ansiães.

Ao Povo Transmontano

Sabes fazer amigos, que amigo és Tu,
Já que em teu peito reina a Forja do Bem;
Que abraço verdadeiro, fraterno e nu,
Só nasce no coração de quem o tem!...

Não o abraço protocolar do momento,
Ou a conveniência da ocasião;...
Mas o forte e profundo sentimento
Que, à força do Bem, pões força e razão!

E, já das lavas do reino de Vulcano,
São tuas mágoas de bênção e de amor,
- Grinaldas, elmo do Povo Transmontano.

Assim nasceste e assim viverás!
Alma em fogo, o teu peito de granito,
Transmontano irmão, tudo vencerás;
Teu corpo é dor, tua alma infinito.
Luta até ao último adeus, - à morte, -
No frio ardente do gelo da sorte!...

Linhares, 1 de Abril 1993

quinta-feira, 28 de julho de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Cartaz do Farpa 2011


FARPA - Festival de Artes de Pombal de Ansiães
4 a 9 de Agosto de 2011, em Pombal de Ansiães
(Actualizado em 2 de Agosto de 2011)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

30.º Aniversário da ACD Zedes

A Associação Cultural e Desportiva de Zedes está a celebrar o seu 30º aniversário.
No próximo fim de semana vão decorrer um conjunto de atividades desportivas, recreativas e culturais. Para assinalar esta data vai realizar-se uma exposição de fotografia, para a qual contribui, quer disponibilizando fotografias de várias atividades da Associação que fui guardando ao longo dos anos, quer coordenado a seleção e organização das mesmas.

Programa das atividades.

domingo, 17 de julho de 2011

St.ª Marinha - Ribalonga

 Quando, em Março passado, passei um dia a conhecer a aldeia de Ribalonga lamentei não ter sido possível visitar a Igreja Matriz, orago de St.ª Marinha. No dia 15 de Julho voltei a Ribalonga e, desta vez, pude visitá-la. Partilho algumas das imagens que fiz precisamente no dia em que em Ribalonga se realizam as festas em honra de S. Marinha.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Por Terras de Ansiães

A Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães vai realizar no dia 31 de Julho o 1.º Passeio de Clássicos e Antiguidades, Por Terras de Ansiães. É uma oportunidade única de conhecer as mais belas paisagens do Douro Vinhateiro, património da Humanidade e as aldeias do concelho de Carrazeda, provando o que de melhor se produz nesta região.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

N. S. de Fátima em Pereiros

Procissão da festa em honra de Nossa Senhora de Fátima realizada em Pereiros, no dia 10 de Julho de 2011.

sábado, 9 de julho de 2011

Ansiães na Idade Média (2)

Depois de me lamentar não ter estado na Missa que se realizou nas ruínas da Igreja de  S. João Baptista, no Castelo de Ansiães, no dia 26 de Junho, recebi por email um conjunto de fotografias enviadas por Fernanda Pereira, a quem agradeço.
Deve ter sido um momento muito interessante de ver e ouvir um monumento tão antigo e enigmático, que ao longo da sua história serviu para enterrar os mortos trazido à vida com os cânticos do grupo Medievus Chorus, visíveis nas fotografias.

sábado, 2 de julho de 2011

Ansiães na Idade Média - 26 de Junho

Para o dia 26 de Junho estava previsto o melhor do programa e a festa do Sábado prometia, mas, no dia 26 apenas pude acompanhar parte dos acontecimentos.
A parte que sinto ter perdido foi a Missa Campal que aconteceu nas ruínas da  igreja de S. João Baptista nas imediações do Castelo de Ansiães. Não faço ideia de como será uma missa em latim, mas a presença do grupo Medievus Chorus era suficiente para eu gostar. Ainda por cima também não cheguei a tempo de ver a sua actuação ao início da tarde.
 Cheguei a Carrazeda mesmo a tempo de seguir no mini-autocarro da Câmara para o Castelo de Ansiães. Fui dos poucos a aproveitar este transporte, para além de alguns artistas. A minha ideia foi evitar a confusão de carros junto do castelo, o que veio a verificar-se, impedindo mesmo as carrinhas dos grupos que iam actuar de se aproximarem da porta do castelo para descarregar material.
Na porta do castelo (Porta de S. Francisco) as limitações quanto à posição a ocupar foram muitas. Ao contrário do ano ano anterior, não pude ficar sobre a muralha. Compreendo que haja questões de segurança, mas a posição em que foi obrigado a ficar o público, de frente para o sol, não permitia grande visibilidade para o que se passou, com o sol a ofuscar. Paciência.
 Com algumas diferenças em relação ao evento do ano anterior, o que se passou foi a representação (com alguns elementos cómicos à mistura) da crise do Séc. XIV quando Castelo de Ansiães foi tomado de assalto pelas tropas castelhanas lideradas por João Rodrigues Porto Carreiro, enquanto as tropas leais ao Mestre de Avis, sob o comando de Vasco Pires de Sampaio o defendiam. Essa época conturbada da história de Ansiães e da região tem algumas semelhanças com o panorama actual. Na altura Freixiel, Murça e Abreiro foram obrigados a colaborar para o fortalecimento das muralhas do castelo. Desse contributo pode ter resultado aquilo que ainda hoje conhecemos como Castelo de Ansiães, uma vez que, antes disso, toda a muralha devia ser mais frágil e incipiente. Também nessa altura se ditou a queda de Vilarinho da Castanheira, mais voltado para Castela, ao contrário de Ansiães. Na actualidade todos os que trabalham são obrigados a esforços suplementares para compensar as políticas e má gestão de governantes incompetentes.
Para além da história, a contenda deslocou-se para o terreiro do castelo para um torneio de armas a cavalo. Tal como eu esperava este torneio juntou bastante gente, embora os "turistas" ainda fossem menos do que no ano anterior.
A luz estava muito estranha para as fotografias, e só com o controlo manual consegui algo de aceitável.
O que achei mais interessante foi mesmo a combinação da música com todo o ambiente "guerreiro" criado. Desta vez estivaram na animação musical os Cornalusa e os Sons da Suévia.
De volta a Carrazeda de Ansiães (de novo de autocarro), fez-se a hora de jantar. Aproveitei para o fazer com a família, num restaurante da vila, onde já se encontravam três grupos de actores/músicos, ninguém mais.
Para o fim da festa voltámos à zona envolvente do Pelourinho. Neste segundo dia houve muitos menos pessoas (e muito menos espectáculo). Não houve um encerramento pomposo, com discursos históricos ou actuais. Tudo terminou perto das onze da noite.

Como acompanhei com algum pormenor a realização de 2010, não posso evitar fazer comparações. Tal como em 2010 vi muito pouca gente de fora do concelho. Menos ainda do que em 2010. Não sei quais são os objectivos da autarquia para a realização do evento, mas se um deles é promover o concelho, está a falhar redondamente. Quanto a mim, um dos aspectos que falhou foi a publicidade. Não é admissível que a poucos dias do evento ainda não fosse conhecido! Que me desculpem mas nem tudo funciona pelo Facebook. Se o senhor Presidente da edilidade não confia nos blogues (até compreendo), que invista na promoção tradicional, em papel, junto dos média, nos concelhos vizinhos, etc. A Escola Profissional, se foi responsável por isso, tem que fazer melhor no futuro.
Além dos bloguistas voluntariosos quem mais é que publicitou e divulgou o que se passou?! Não tenho conhecimento.
Parece-me que as datas coincidiram com a as Bodas Reais, em Trancoso. Gostava de saber como correram por lá as coisas. Pareceu-me notar a ausência de alguns elementos do grupo Vivarte, pode ser que tenham ficado em Trancoso.
O envolvimento dos locais parece-me muito importante. Veja-se o caso de Torre de Moncorvo onde o Agrupamento de Escolas conseguiu fazer um evento com bastante sucesso praticamente com a prata da casa! Não havia artesãos locais, nem tasquinhas, nem outro tipo de comércios, embora houvesse vinho de Carrazeda à venda, numa das poucas tendas existentes. O envolvimento da Escola Profissional ao nível da dança, ou do manejo das armas, esteve abaixo do que foi feito em 2010. Sobre os comes e bebes não tenho opinião.
Gostei mais do(s) espectáculo(s) de Sábado, dia 25. Domingo à noite esteve bastante pobre, mas também havia muito menos gente.
Globalmente, o evento parece-me bastante positivo, embora continue sem atrair pessoas ao concelho. Não posso comparar com os anteriores festivais de Música Medieval porque nunca estive presente.
Gosto do ambiente destas feiras e começo a ter algum conhecimento em termos musicais e de grupos que nelas actuam. Senti a falta do Olivier (Os Caleiros do Tempo) e de toda a sua agressividade (e má educação). Gostei de ouvir de novo os Cornalusa (que ainda não têm CD!). Além da companhia principal Vivarte, estiveram também presentes Mozárabes, Juan e Pilar, Milícia de Santa Maria, Emad Selin-Sufi (além de Medievus Chorus, Conalusa e Sons da Suévia, já citados no texto). Obrigado pelos espectáculos proporcionados.